6.4.11

Beachices


E quando pensava "o Baywatch em Abril?", chego à conclusão que a SIC teve olho para o timing da coisa. Aliás, acho que só podemos agradecer esta vaga de calor à SIC. Quando começa o Baywatch o Verão vem por arrasto, nem que estejamos em pleno Janeiro. O mal disto tudo é que as nadadoras-salvadoras desta série já estão um pouco para o acabadas. Mas pronto, é tentar esquecer tudo o que se falou e viu delas nestes tempos. Lá o maioral dos caracóis também tem assim umas histórias de grande farrapice e pancada na família. Mas não via o Baywatch por causa dele. Com ele gostava era de ver o Kitt. Quando o Kitt esteve exposto na Exponor, em plenos anos 90...ui...até a via-rápida (que depois passou para Scut e agora chama-se Ex-Scut) entupia, com os carros do pessoal que ia ver a obra de arte. É de notar que os carros que faziam fila para ver o Kitt também tinham um luzinha à Kitt. Eram belos tempos. Agora até o Kitt soa a carro banal. É como a Pamela Anderson.

Então vem o calor, um gajo mete o melhor boné na cabeça, os óculos de sol por cima do boné, o calçom-sensaçom, a manga arregaçada para se ver a tattoo, o auricular do telemóvel ao pescoço e a toalha ao ombro e lá vamos nós, numa nice. A meio do caminho ainda há tempo para um cimbalino, sempre a curtir, em passo ligeiro, a ouvir o som-sensaçom-de-Verom. Quando vou para a praia levo sempre o auricular. Mas às vezes meto a dar sem auricular, para me armar. E é bom que não impliquem, senão é para haver problemas. No outro dia, uma velha tripou com o meu shake e, só mesmo para a lixar, virei-me para ela e chamei-lhe "ó velha!". Bem feita.

Ainda não há nadador-salvador, por isso um gajo, ao calhas, tem de adivinhar qual é a bandeira que está. Hoje acho que era a verde. Quando está solinho a bandeira é sempre a verde, senão o Verão nem tem piada nenhuma. Às vezes os nadadores-salvadores adormecem, ou ficam entretidos a falar com as cachopas, e esquecem-se de mudar a bandeira. Fico lixado. Está solinho, devia de ser bandeira verde, e continua lá a amarela só mesmo para irritar. Se os salvadores daqui fossem como os do Baywatch ninguém morria afogado. Se bem que, com as nadadoras do Baywatch nas praias daqui, a afluência triplicava e, logo, os acidentes também aumentavam. E era esta a nossa vida.

Paralelamente à SIC, também a RTP consegue profetizar os tempos que aí vêm, com o lançamento de séries no timing correcto. O exemplo mais flagrante é o Conta-me Como Foi, que, quando começou a ser transmitido, já antevia algo como um "cuidado que estes tempos vão voltar". Mas não estou aqui para falar de política. Aliás, quando me sentei a escrever esta treta, não sabia sequer sobre o que ia falar, nem sei como esta porcaria vai terminar. Mas foi um zapping pela SIC Radical que me ajudou. Ajudou, como quem diz. Mas, também, se não se falar de política ou do tempo, pouco mais resta para falar. Só se for futebol, mas isso ia dividir o pessoal e este blog poderia ser alvo de atentado. De gajas também já falei, de música e do meu som de Verom também, por isso vou continuar a falar da praia.

Nadar é mais fixe em alto-mar. À beirinha é para os medricas. É mais uma coisa que um gajo pode fazer na praia, só mesmo para se armar. Nadar até lá ao fundo e depois chegar à areia e fazer de conta que até foi fácil. E depois há duas vantagens. Uma tem a ver com o chichi. Em alto-mar não incomoda ninguém. Mas, atenção, nunca fiz isso... A sério, nunca fiz! Oh, pas...já me estou a passar... A outra vantagem, e é essa que aproveito, tem a ver com os tsunamis. Já me aconteceu estar na praia e pensar: "Hmmm, cheira-me que vem aí um tsunami.". Mas não fugi. Nadei até lá ao fundo e nem senti tsunami nenhum. Também não houve tsunami nenhum, mas podia haver.

E é assim a vidinha. Sol, a ajuda externa, o Porto campeão (allez!), o Baywatch, a Exponor, a crise, o Sócrates, o Kitt...e por aí fora. Só falta o Kadhafi, mas esqueci-me de meter na frase anterior.

É uma festa.

28.3.11

Estes dias assim



Estes últimos dias foram recheados de acontecimentos memoráveis. A queda do Governo, o tsunami que deixou o Japão com os olhos em bico, o Queiroz e o Pepe no namorico, as mortes do Artur Agostinho e da Elizabeth Taylor e mais poderia dizer, mas assim tirava o suspense e ficavam logo a saber que ia falar do Futre. Adiantou a hora. Daqui a uns meses atrasa. E andamos assim. A Lua cresceu e tal... As futebolices nacionais ganharam aos camones. Isto em notícias tem sido um fartote. Quando pensávamos que nada mais nos restava, eis que aparece o nosso salvador, o animador das hostes, o grande el-rei D. Futre.

Numa semana em que a Manuela Ferreira Leite começou a mandar uns bitaites ao Governo, a armar-se, como que a dizer "a minha bola de cristal funciona!", vemos o Dias Ferreira a patrocinar uma situação digna do top 5 dos melhores vídeos de 2011 (já vi umas 328 vezes ou mais). Já devem saber disto, mas vou armar-me em esperto e referir que estas duas figuras públicas são irmãos. O Dias Ferreira é irmão da Ferreira Leite. E a Ferreira Leite é irmão do Dias Ferreira. E até aqui ainda não dei nenhum erro a escrever esta treta toda. Enquanto a irmã se vangloriava com a queda do Governo e o afundanço ainda maior do país, ou seja, estava em estado de graça, o irmão metia as mãos à cabeça, no preciso momento em que assistia a uma palestra épica. O protagonista foi o Futre, que ia ocupar um cargo lá na candidatura do senhor Ferreira.

Um espectáculo memorável. O conteúdo do discurso está mais do que falado e piadizado. Importa aqui o efeito social, criado para todo este mundo de pessoal chanfrado como todos nós. O mundo estava em alarme com o radiaçom do Japom, o Governo tinha caído, a Ferreira Leite arreganhava o dente, o Queiroz tinha sido ilibado lá do processo do doping e o Futre aparece. Conclusão: isto é obra do Governo. O plano tecnológico promovido pelo nosso primeiro-ministro, com letra pequena, pensou num robot que pudesse desviar as atenções de toda a comunidade. Depois do projecto Maddie, um robot sofisticado e invisível, seguiu-se o Futre (que na realidade roi raptado e está preso numa sucateira do Manuel Godinho). Um robot com aparência física humana, quase igual ao Futre, que com meia dúzia de palavras pode desviar as atenções dos desordeiros do Facebook e esses sites assim. Admitindo que ninguém gosta da Ferreira Leite, logo o irmão também não gosta dela. O Governo propôs-lhe o plano e ele aceitou, só para lixar a irmã. Então a luta e a crise têm andado assim um bocadito em segundo plano. E do Japão nem se fala. Esta última frase ficou com dois sentidos diferentes e igualmente correctos.

E pronto, temos aqui uma teoria do caraças. Quando soltarem o Futre vamos saber a verdade.

Todo este episódio causou boa disposição no pessoal, o país esqueceu-se de todo o mal que vai no mundo e hoje até tivemos grandes banquetes dos nossos governantes. Se não fosse o Futre, hoje tinham aí à porta o pessoal com paus a arder. Qual será o terceiro robot do plano tecnológico? Um robot afinadinho que vai cantar a Celine Dion aos Ídolos? Um robot-craque para o Benfica, que marca golos sem dar cotoveladas? Vamos lá ver no que dá.

Em jeito de final de fábula, e de uma forma assim um bocado abichanada, há uma grande moral a tirar daqui. Quando o mundo está de rastos e parece que tudo vai cair em cima das nossas cabeças, eis que algo surge e ficamos mais tranquilos, não pensamos mais nas desgraças que, aqui e lá fora, fazem um grande trinta e um. O país precisa de governantes que, para além das tragédias e dos sacrifícios, também nos congratulem com um bocadito de humor à Futre. Os políticos também têm piada, mas a escolinha não é a mesma. Tinha de ser assim mesmo valente, como o Futre. E é disso que todos nós precisamos. Algo que nos deixe bem dispostos, para não andarmos a pensar só no preço da gota. Roubem-nos, mas façam coisas como o outro artista. Mais do que as palavras em concreto (que são de cagar a rir, mas não queria muito falar nisso), o acto, na sua globalidade, foi digno de obra-prima. Digno de um manual de História do 7º ano, lá para 2024. "Em Março de 2011, o mundo estava em crise, uma radiação nuclear alarmava tudo e todos, mas surgiu o D. Futre, que com um discurso memorável juntou a nação a rir, uniu-a.".

Ganda Futre! Tu e o chinês... (era impossível evitar)

4.3.11

O Vieira


Hoje fui ao corte. Como sou gente fina, fui ao shopping. Paguei couro, fiquei sem cabelo e foi então, nesse preciso momento, que me lembrei de uma figura que marcou a minha vida - O Vieira, o meu barbeiro de infância.

O Vieira é um senhor de 70 anos, mais coisa menos coisa, e pelo que sei continua vivo e bem vivo. Natural de lá de "xima", nos meados dos anos 60 abandonou o mundo rural e tentou a sua sorte, abrindo a barbearia na agitada freguesia de Guifões. Homem de elevado talento, em especial no corte da tigelinha e da patilha rapada "à João Pinto", em pouco tempo conseguiu transformar o seu estabelecimento numa autêntica Meca do pente e tesoura. Dias com 10, uma dúzia de clientes...ou mais! Esta barbearia sem nome na porta, à qual todos se habituaram a chamar de O Vieira, prosperava e em pouco tempo tornar-se-ia na mais importante da freguesia.

Até aos 8 anos era o meu avô que me levava lá. Sentava-me de lado, na bicicleta do velho António, e lá íamos nós, a caminho de mais um corte de cabelo e de uma tarde inteira na fila interminável de 4 clientes. O Vieira era lento, demorava mais ou menos 40 minutos para executar a sua obra de arte. Era importante chegar lá à hora da abertura, mas por vezes isso era impossível. O Vieira era um homem de bons modos, figura de egípcio e muito certo daquilo que dizia, sem no entanto soltar um palavrão, ser politicamente incorrecto, ou mesmo elevar a voz. Durante a espera líamos o jornal do dia, ou simplesmente falávamos uns com os outros. Falávamos não, os adultos falavam. Eu apenas assistia e aprendia questões importantes, como a época da apanha da batata ou coisas da política, que não percebia muito bem. Tudo isto era acompanhado de música ambiente, sempre um pouco estremecida, da rádio local.

Chegava a minha vez. Pensava "que alívio!", mas ainda me aguardavam 40 minutos naquela cadeira. Como a tecnologia era sofisticada e eu era baixote, O Vieira ia buscar uma espécie de malinha de madeira e colocava-a em cima da cadeira. Sentava lá o rabiosque e o problema era resolvido. Tudo nivelado. Categoria. "Ora como vai ser?"; "É como o costume.", respondia o meu avô. Porta-voz da mensagem ultra-secreta do "costume", era ele quem comandava as operações. Resta dizer que "o costume" era basicamente um corte ao estilo d´O Vieira. Cortar como se não houvesse amanhã e, ao fim de 40 minutos, o carrossel parava e estava pronto.

Foi n´O Vieira que vi as primeiras maminhas de menina. Anualmente, o senhor barbeiro presenteava os clientes com um calendário muy caliente. Ou era a menina atrás da palmeira. Ou a menina à frente do carro de corrida... O ponto comum em todos eles era o topless, coisa mais ou menos recente na época em questão. E também tinha alguns calendários de carros e motos, mas isso era só para disfarçar. O Vieira também fazia outro tipo de negócio. Uma pequena vitrina, com caixilhos de madeira e portas de vidro, de deslizar, expunha produtos de luxo, que podiam ser adquiridos na própria barbearia. Falo de pilhas da Tudor, atacadores Estrela, rebuçados S. Braz e umas barrinhas para se passar na cara. Uma montra de 5 estrelas. Enquanto cortava, tinha 3 opções. Ou olhava para o horrível corte que estava a ser feito, ou olhava para os belos produtos da vitrina, ou então para o calendário da menina (que se via bem pelo espelho da frente, mas não digam a ninguém!). Logo, optava por estas 2 últimas hipóteses. Se multiplicar 40 minutos pelo número de vezes que estive lá sentado, poderei afirmar com segurança que contabilizo umas boas dezenas de horas. Vitrina, maminhas, vitrina, maminhas...e passava assim o tempo.

Eram tardes de muita conversa, de debate aceso, mas educado. Havia quem entrasse e não fosse cortar o cabelo. O que importava era a conversa, o convívio e eu ali...com cara de burro a olhar para tudo. Mas não se estava mal.

Após algumas décadas de agitação guifonense, O Vieira resolveu voltar para a sua terra natal. Parece que abriu lá uma nova barbearia e está tudo bem com ele. Um abraço, senhor Vieira!

Lembrei-me d´O Vieira porque hoje, mais do que em qualquer um dos últimos dias, me pus a pensar no quanto a sociedade mudou em tão pouco tempo. No shopping as pessoas mal falam entre si e, quando o fazem, há sempre um intuito comercial por trás: "quer comprar este creme?", "já experimentou este champô?". Nunca vi o Vieira a sugerir fosse o que fosse da sua singela vitrina. Nunca vi um único cliente a comprar fosse o que fosse dali. E as pilhas da Tudor até davam muito jeito na altura (para levarmos o rádio para a praia, para o armanço). O Vieira não fazia isso porque o seu objectivo, além de cortar cabelos, era falar com as pessoas, falar do dia-a-dia, das notícias que corriam o mundo, da colheita que se estragou com a geada, do seu Benfica que ora ganhava, ora perdia... Era esse o prazer d´O Vieira, conhecer as pessoas, concordar e discordar delas, ser um Homem. O meu corte de hoje demorou, no máximo, uns 10 minutos. Fui bem tratado, diga-se, mas não vi nessa simpatia a pureza e o coração que mostrava O Vieira quando lá ia (e às vezes ele até andava com uma expressão bem sisuda). O corte de 40 minutos servia para juntar os vizinhos da terra mais uns minutos ali no seu estabelecimento, não importava a facturação, o paleio é que não podia faltar.

Nos nossos dias damos importância ao "despachar". Nem nos apercebemos que, quase sempre, é mais importante "ficar". Os dias continuam a ter as mesmas horas, o mundo gira à mesma velocidade. Porque será que tudo tem de ser assim tão rápido e material? Os tempos são outros, mas que se lixem os tempos. A vida social só poderá mudar para melhor quando resolvermos mudar o nosso comportamento, quando resolvermos ficar e esperar, como na barbearia d´O Vieira.

2.2.10

Vamportugal



Agora é que está tudo lixado! Não bastava a crise, as greves e o barulho dos carrinhos-de-choque; tinha de surgir mais uma ameaça (bem perigosa e real) - os vampiros. Eles andam por tudo que é sítio. Tanto é assim, que a TVI e a SIC resolveram fazer séries abordando a temática.

Jovens estudantes, todos azeiteiros e cheios de problemas. "Visto as calças rotas ou as calças roçadas?" ou "Será que a Rebeca quer curtir comigo?" são os tais problemas que inquietam a juventude. São seres com uma linguagem limitada, que têm como objectivo de vida uma participação (bem ou mal sucedida) nos Ídolos. E pronto...o que se passa é que estes jovens, além de sugarem o dinheiro dos pais, também se preparam para sugar o sangue dos pescoços dos colegas, dos professores e de toda a comunidade escolar que lhes apareça à frente. Nem a senhora gorda do bufete escapa.

A produção de ambas as séries tenta ser do "melhorio", mas o resultado é óbvio. São do piorio. Os gajos, todos altos morenos e de cabelo espetado. O estéreotipo de "gajo bom" que as meninas adoram. Isto leva-me a crer uma coisa: sou um infeliz. As meninas também são altas, têm mamocas avantajadas e, como diz o Tone do Balas e Bolinhos (em relação à Bárbara Guimarães), para lá chegar elas devem ter chu... Ok, desculpem.


Serão os vampiros seres tão irreais, ao ponto de perder tempo a escrever isto tudo? Claro que não. Temos vampiros bem visíveis na sociedade. O mais conhecido é o Conde de Contar, da Rua Sésamo. Depois temos o Batman. Dizem que é morcego mas, para mim, morcego e vampiro são a mesma coisa! Surgem-nos outros mais flagrantes. Vejamos o nosso panorama político.

O vampiro-mor é o nosso Primeiro-Ministro. Suga-nos os salários, as regalias, os salários e dá-nos TGV´s. Depois aparece-nos a líder (?) da oposição - Manuela Ferreira Leite. Suga o Governo até ao limite e, quando se apercebe que este pode cair, deixa de sugar. Acaba por ser uma espécie de tortura, mas que não chega a matar. O Jerónimo de Sousa e o Francisco Louçã estão sempre a sugar, independentemente do Governo no poder. Para estes, o que é preto é branco e o que é branco é preto (ou seja, para eles a cor de pele do Michael Jackson acaba por ser um problema de difícil resolução). Depois, para terminar temos o Paulo Portas. O único político que me faz rir. Sempre a tentar sugar um lugarzinho no poder. Quer dizer, este ano recusou. É normal, o barco está a afundar-se e ninguém quer morrer afogado.

Temos, portanto, uma classe política vampiresca. Como poderiam os jovens não seguir o exemplo?

Falemos de outra coisa. Futebol. Não? Hoje não querem? Ok.

E o sismo? É um bom tema. É melhor não. Ia sair asneira.

Bem pessoal, uma boa semaninha! Daqui a 50 anos volto a escrever aqui. Vou mas é ver a Praça da Alegria.



3.11.09

Foi com eles que aprendemos a falar Inglês



Lembrei-me de um tema muito interessante e original. É por causa desses rasgos de génio do seu criador que es
te blog é, provavelmente, o melhor da sua rua. Do que me fui lembrar? Dos livros de Inglês dos anos 90. Quem nos ensinou, com pura verdade, a falar essa língua manhosa? Peguei em meia-dúzia de livros e cheguei à(s) resposta(s).




Aqui temos uma primeira resposta. Autor de frases como "I´ll be back!" ou "I swear, I won´t kill anyone!", surge-nos o actual governador da Califórnia, aqui ainda na época do auge de mister universo. O tio Arnold. Ao lado, o inconfundível Sylvester Stallone. Autor de frases como "Nooooo!" ou "Aalviuaydsflvlhxkh!", este rei da dicção muito nos ensinou. Se não fosse ele, como iríamos saber dizer o verbo to be? Ainda nesta imagem: Magic Johnson (a estrela da NBA que tinha o HIV e depois deixou de ter), Kelly Mcgillis (actriz do sucesso de bilheteira Top Gun) e Whoopi Goldberg (aquela senhora que faz aqueles filmes que, supostamente, são de comédia).





Outra área - o desporto. Variedade nos desportos, como se pode ver. Temos futebolistas, futebolistas e futebolistas. Onde está o Cristiano Ronaldo? E o Beckham? Ainda não aparecia nos livros de inglês dos anos 90? Novas figuras míticas. Jean-Pierre Papin (que era o Zidane do antigamente), Vitor Baía (e salta Baía e salta Baía, allez!), Figo (ainda com o aquele look azeiteiro que o caracterizou no início de carreira), Romário (quando era magrinho e jogava mais do que eu) e, finalmente, o jogador com mais pinta - Roberto Baggio. Grande estilo, com o seu rabicho sempre a dançar ao sabor do vento. Espectáculo!





Nova página, nova secção. Música. Os ídolos da época. Elton John (o rei/gay da Nikita), Eros Ramazotti (aquele que responde que não, quando lhe perguntam se é dos EUA), o Enrique Iglesias (atenção, ele não é mexicano!), Miguel Ângelo (o ídolo de todos nós, aquele que soltou os prisioneiros) e, para acabar, mais um cantor - Boris Yeltsin. Alto lá...o Boris não é cantor. E também não é alemão. Provavelmente, estava com os copos e juntou-se à malta da música.





Uma página intrigante. Aqui surge-nos o saudoso Michael Jackson. No título, algo que nos deixa a pensar. O Michael Jackson tem 2 lamas. Teria? Qual seria a razão para ter 2 bichos tão estranhos, meio girafas, meio carneiros, que se cospem todos? O certo é que isso está lá escrito. Além disso, surgem-nos outros 2 bens bizarros - uma fonte de sumo de laranja e uma fonte de sumo de ananás. Será que fazem parte do "hasn´t got"? Como é o Michael Jackson, não sei não... Era preciso ouvir a cassete de audio, disponibilizada com o livro (não pode ser vendida separadamente).





Esta página é um mimo. As previsões para o ano 2000. Os autores do livro (quais Nostradamus) fizeram as suas previsões. Terão falhado em muita coisa? Os adultos vão trabalhar mais e o casamento vai ser mais raro. Confere. Os jovens vão transformar-se em sedentários, os livros vão ser substituídos por cd-roms, vai-se fazer mais exercício físico. Mais ou menos. A nível geral, até se pode dizer que acaba por bater certo. As aulas vão ser dadas com ecrans gigantes, certo. Robots a fazer as lides domésticas, mais ou menos. Futebol na escola para toda a gente, claro que sim. Os últimos 2 tópicos estragam tudo. Pastilhas que substituem as refeições normais (quer dizer...se tomarmos em conta a Herbalife, até nem será tão peta quanto isso). E a mais engraçada para terminar. Os homens darão à luz. Então não se nota?


No meio deste mundo pitoresco, até relativamente recente, há algo que nos salva...



Aí está. Kate Moss, mais fascinante que nunca. Bons velhos tempos... Weren´t they?