Isto da gripe A está a preocupar o pessoal. Oh, eu é que não quero saber! Andam sempre com a modinha das doenças e depois não se passa nada. No outros países, ao menos, morre gente em condições. É aos 1000, aos 2000...é como deve ser. Aqui é sempre meia dúzia e pronto. A mim é que não me enganam com essa.
Essas finices não são para a gente. Já com a gripe das galinhas houve aí um tralalá de meia-noite e depois não se passou nada. É sempre a mesma cantiga.
Ontem, fui jantar fora com a minha Cátia Vanessa. Entrou-me um mosquito na boca e espirrei mesmo em cima do prato da minha chavala. Ela começou a tripar, a dizer que não comia. Dei-lhe logo um croc na mona! Tem algum jeito? Às vezes fazemos cada cena (que não posso dizer, porque tenho vergonha) e ela não refila. Agora, com um espirrito, faz um grande trinta e um? A água do meu espirro é autêntica água-benta e acho que até é muito saborosa. Nunca provei, atenção.
Mesmo não sendo médico, dá para perceber qual é a época sazonal (como dizem lá os senhores da televisão) em que a gripe ataca mais. É logo a seguir às eleições. Em tempo de campanha anda tudo com uma saúde do caraças. Muito mais saudáveis que o Michael J. Fox. As pessoas vão botar o voto e pronto...gripe. Os primeiros a tomar a vacina são sempre os políticos e os senhores barbudos que aparecem sempre na televisão. Mas, um deles não quis tomar - o Pai Natal. A gripe não chega ao Polo Norte. Aquilo é frio e esmifra a gripe num instante.
Acho que a cura da gripe passa por aí. Beber coisas frescas, tipo cervejinha, um favaios fresquinho ou um Frisumo de Laranja (em garrafa de vidro, se faxabor!). Foi esse o conselho que dei à Cátia Vanesse, depois de lhe ter dado o croc. Como não se acreditou, acabei logo com ela! A gripe separou-me da minha princesa de trança negra...
Já chegou a vacina, mas não vou tomá-la. Tenho medo. Não gosto de levar picas. Começo logo a chorar. Podia ser um comprimido azul, como aquele que tomo antes de me deitar (com alguém, que seja menina).
Hoje sou um homem novo. Sem medo da gripe; é só beber umas minis. Sem chavala; basta-me calçar as minhas Nike de molas para engatar outra. Com muito medo das agulhas; basta-me não levar a vacina. Uma vez tomei uma e não gostei nada. Acho que era a vacina da Sida, ou lá o quê.
Cá para mim, daqui a pouco tempo, vamos ter a cura para a gripe através do telemóvel. O Jamba ainda vai inventar uma coisa assim. Sou logo o primeiro a pedir isso, nem que custe 3€ (mais as outras coisas com gajas meias descascadas que vou passar a receber, a descontar-me 1€ por mensagem, 21 vezes por semana).
Ainda bem que amanhã é sexta-feira. Já engomei o casaco do fato-de-treino e a meia branca. Vou para a sede beber umas minis e jogar dominó. Trabalha lá a mulher do presidente. A filha e a nora, também. A nora é a mais boa das três. Papava a nora.
P.S.: O tuning não é crime. José Malhoa (o pai da Ana Malhoa, aquela que apareceu na Playboy no outro dia): o melhor artista de Portugal.
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