5.9.07
Nome de Código: BPI Viseu
Fazer um assalto é coisa fácil. Ainda ontem fiz um. Vi uma velhinha na rua com alguns sacos de compras, aproximei-me e tirei-lhe três. Podia ter tentado um roubo maior, mas pareceu-me ser o mais razoável. Além do mais, tirar três é mais apelativo (apesar de ser uma velha).
O que gostava mesmo de fazer era assaltar um banco. No outro dia, perguntei a um amigo se alinhava, mas ele recusou. Maricas. Por essas e por outras é que considero os ladrões do BPI de Viseu uns autênticos heróis. O assalto que fizeram foi uma categoria e ainda andam desaparecidos. Fala-se em mais gente envolvida. É verdade. Através das minhas fontes, consegui descobrir que mais duas pessoas estão envolvidas. Não falo de dois homens normais.
A polícia, depois de perseguir os ladrões, não conseguiu avançar mais. Os gatunos meteram-se floresta dentro. Foi nesta linda bouça de Viseu que os senhores do assalto se encontraram com os cúmplices. Falo, nem mais nem menos, no Chuck Norris (o Xanana Gusmão americano) e no Xanana Gusmão (o Chuck Norris timorense). Habituados a lutar contra as tropas asiáticas, quando foram convidados a participar neste golpe, estas duas máquinas de morte nem pensaram duas vezes.
- Of course...I´ll help you, boys! I wanna kill some GNR bastards! They tortured me in Vietman! - disse o Chuck Norris.
Para convencer o Xanana Gusmão foi mais complicado. Depois de curtas negociações, lá chegaram a acordo.
- Não amigos...já me deixei de lutas na floresta.
- Mas, ó Xanana, sabias que o Chuck Norris também vai lá estar?
- Sério?! Podem contar comigo!
E foi assim. Depois de entrarem na floresta, os ladrões (vou chamar-lhes, aleatoriamente, de J. Sócrates e M. Pinho, só para terem um nome) encontraram-se com os barbudos. Já lá estava montado um acampamento e um dispositivo anti-intruso. Granadas, pistolas, barris de pólvora e um cão sem uma pata. Tudo preparado naquela mini-cidade impenetrável. Muito mais impenetrável que a Elsa Raposo.
Após 12 horas, os quatro homens fugiram em direcção a Alfena e nunca mais foram avistados.
No meio disto tudo, o grupo de bandidos teve muita sorte em três aspectos.
O primeiro foi terem conseguido fugir num Jaguar. Apesar de os jipes UMM da GNR serem muito bons, não conseguem competir com a máquina dos bandidos (ou ladrões, ou gatunos, ou patifes, ou larápios, ou artistas).
O segundo aspecto tem a ver com a floresta. Porque carga de água é que aquela floresta existe? Não era suposto ter ardido? Em pleno Setembro e ainda temos uma floresta daquelas?! O Mundo está perdido.
Finalmente, o factor mais importante (que permitiu a fuga do Chuck, do Xanana, do Sócrates e do Pinho) tem a ver com a equipa de investigação da polícia que os perseguiu. Uma fonte disse-me uma coisa que me deixou surpreso. Gosto de falar com fontes. Para além de deitarem água, as fontes sabem muitas coisas, são ordinárias e atiradiças. Fiquei a saber que essa equipa de investigação é, nem mais nem menos, a mesma equipa que investiga o desaparecimento da Maddie. Se a fonte me disse, vou acreditar. Foi, precisamente, a irmã da fonte do Luso que me contou. Pronto...já revelei...desculpa.
Nesta altura, os homens do assalto ainda estão em Alfena. Dizem que é boa terra para se passar umas mini-férias. O Xanana está nos Estados Unidos a fazer um filme auto-biográfico. Quanto ao Chuck Norris, esse está no Porto. A PSP contratou-o para fazer umas rondas às discotecas da zona industrial. Para esta missão optou pelo seu disfarce de Ranger do Texas. Acho que vai correr bem.
E foi assim que tudo se passou. Não espalhem muito. Obrigadão.
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2 comentários:
loooooooooooooooooool és tão doentinho! Mas rio-me tanto assim!!! lol Jorge, amei os nomes que aleatoriamente escolheste para esses bandidos! Impec! Melhor, impossível! E já te disse para não trocares o comprimidozinho azul pelo vermelho, depois dá nisto!
loooooooooooooooooooooooooooool
muito bom!
Já tentei ser uma pessoa normal, mas a minha patologia é complicada.
Realmente, às vezes, troco o comprimido azul (Viagra) pelo vermelho (Pintarola). Acho que o problema não reside aí. Os gnomos que vivem no meu cérebro têm andado um pouco perturbados. São eles que me fazem escrever estas coisas. No fundo, sou um prisioneiro dentro do meu próprio corpo.
A culpa é dos gnomos.
Até logo Lau. Bom estudo.
Bjs
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